Empresas combinavam propostas para manipular licitações em pelo menos sete cidades de MS, aponta Gaeco
Esquema teria funcionado em Água Clara, Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado, Taquarussu, Iguatemi, Angélica e Ivinhema
por: LUANA RIBEIRO - 27/11/2020 14:55
Esquema teria funcionado em Água Clara, Chapadão do Sul, Aparecida do Taboado, Taquarussu, Iguatemi, Angélica e Ivinhema
Investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), aponta que empresas com atuação específica na área de consultoria pública, manipulavam processos licitatórios, combinavam propostas, fraudando certames em pelo menos sete cidades de Mato Grosso do Sul.
Segundo a apuração, o esquema contava com a participação de servidores públicos, vinculados aos órgãos contratantes. Os crimes foram alvo da "Operação Carta Marcada", que cumpriu sete mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (27). O objetivo da operação é dar fim à organização criminosa voltada à prática dos crimes de peculato, fraude a licitações e lavagem de dinheiro.
Ainda de acorod com o Gaeco, a investigação começou com as operações “Carta-convite”, no município de Taquarussu, e Operação “Backdoor”, em Aparecida do Taboado, envolvendo as mesmas empresas suspeitas de fraude em concursos públicos, quando foram apreendidos inúmeros documentos com indícios de combinação de propostas e manipulação de processos licitatórios.
A Operação “Carta marcada” surgiu a partir de uma ação coordenada, que contou com a participação do Núcleo de Apoio do Patrimônio Público do MPMS, além das promotorias de Justiça do Patrimônio Público dos municípios de Ivinhema, Angélica, Iguatemi e Água Clara.
Ontem, foram cumpridos mais sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, oferecidas 04 denúncias criminais, por fraudes em licitação, associação criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de medidas cautelares preparatórias para ação civil pública, com bloqueio de bens, suspensão de contratos e proibição de contratação com o poder público de Água Clara. Durante a Operação Carta Marcada foi apreendida uma arma de fogo.
As mesmas empresas também encontram-se denunciadas em Aparecida do Taboado e Chapadão do Sul, por fraudes em licitações para realização de concurso público.
Os investigadores apuraram que eram utilizados vários artifícios para combinação das propostas, como a exemplo do certame para contratação da empresa que realizaria o concurso público para a Câmara Municipal de Angélica. Nesse caso, os investigados trocaram mensagens de Whatsapp simulando um CPF inexiste na Receita Federal, que na verdade era a proposta que empresa deveria apresentar ao órgão municipal.
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