Seca deve piorar em setembro e ter grau extremo em Costa Rica e norte de MS

No Estado, 11 municípios, incluindo Costa Rica, estão em alerta para níveis extremos de seca previstos para setembro

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Costa Rica, no norte de Mato Grosso do Sul, está entre as mais atingidas pela seca severa que vem se agravando em várias regiões do Brasil desde o segundo semestre de 2023, impulsionada pelo fenômeno El Niño.

Conforme o monitoramento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a situação se intensificou ainda mais em julho deste ano, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e parte do Sudeste.

No Estado, 11 municípios, incluindo Costa Rica, estão em alerta para níveis extremos de seca previstos para setembro, segundo Idest. A cidade já apresentava sinais preocupantes em agosto e agora se junta a outras, como Alcinópolis, Figueirão e Coxim, que também enfrentam o fenômeno de forma crítica.

Localizada na bacia do rio Paraná, a área é afetada pelo déficit de chuvas e pela baixa umidade do solo, comprometendo atividades agrícolas e a pecuária, que são a base da economia local.

Segundo Ana Paula Cunha, pesquisadora do Cemaden, a seca no Mato Grosso do Sul e em outras partes do Centro-Oeste tem se manifestado de maneira atípica.

Normalmente, esse tipo de estiagem é mais comum no Norte e Nordeste. Ela sugere que o aquecimento do Atlântico pode estar contribuindo para o agravamento da situação na região.

As secas prolongadas registradas desde 2023 têm a maior extensão e intensidade já observadas no Brasil em 70 anos de monitoramento, afetando drasticamente as cidades como Costa Rica. O impacto não se limita à agropecuária, mas também ameaça os recursos hídricos, a saúde pública e contribui para a expansão de incêndios florestais.

A esperança de alívio, segundo as previsões, só deve chegar no fim de setembro, quando chuvas podem atingir a região Centro-Sul do país, onde Costa Rica está situada.

Até lá, a cidade continuará enfrentando desafios intensos, com a escassez de chuvas comprometendo a qualidade das pastagens e o preparo das áreas para o próximo ciclo agrícola, previsto para começar entre outubro e novembro.

Fonte: MS Todo Dia

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