Pecuarista de Rio Verde deixa gado morrer após ter licenças bloqueadas

268 bovinos foram encontrados mortos e outros 716 estavam desnutridos e em situação de maus-tratos

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Pecuarista de 62 anos, proprietário de fazenda em Rio Verde de Mato Grosso, optou por abandonar gado após ter suas licenças bloqueadas pela Agência Fazendária (Agenfa) e pela Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro).

A fazenda foi palco de uma tragédia, onde 268 bovinos foram encontrados mortos e outros 716 estavam desnutridos e em situação de maus-tratos.

Em depoimento à polícia, Milton alegou que teve sua inscrição bloqueada após uma fiscalização, que constatou um déficit no número de bovinos registrado.

O pecuarista afirmou que esse déficit foi causado por um roubo de mais de 300 cabeças de gado por um capataz, e que não tinha conhecimento do crime até o bloqueio de suas licenças.

A seca severa também contribuiu para a situação. A fazenda, que possui acesso ao Rio Taquari, represas e açudes, teve suas fontes de água secas pela estiagem prolongada, dificultando o acesso do gado à água e pastagens.

Com o bloqueio de suas licenças, Milton afirmou que não pôde vender ou transportar o gado, ficando sem recursos para mantê-los.

O Ministério Público Estadual (MPMS) instaurou um inquérito para investigar as denúncias de maus-tratos e notificou o pecuarista a apresentar um relatório sobre as medidas adotadas para resolver a situação.

O MPMS também sugeriu a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para reparar os danos ambientais.

Fonte: MS Todo Dia

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