Arroba do boi dispara 26% em MS, alcança R$ 250 e é a maior do País

Aumento é atribuído à escassez de animais no Estado, resultado das condições climáticas adversas, como o calor e a seca

Imagem de compartilhamento para o artigo Arroba do boi dispara 26% em MS, alcança R$ 250 e é a maior do País da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

O setor pecuário de Mato Grosso do Sul atravessa um momento desafiador com o aumento expressivo no preço da arroba do boi gordo, que chegou a R$ 250, a maior cotação do Brasil. O aumento é atribuído à escassez de animais no Estado, resultado das condições climáticas adversas, como o calor e a seca.

Segundo a Granos Corretora, a arroba do boi gordo foi comercializada a R$ 248,22 no dia 11, um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor era de R$ 197. Nos últimos três meses, a alta foi de 22,33%, saindo de R$ 202,91 em junho para os valores atuais.

Staney Barbosa Melo, economista do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, explica que os frigoríficos estão com dificuldades para manter suas escalas de abate devido à baixa oferta de animais prontos para venda.

Essa escassez é reforçada pela menor disponibilidade de bois confinados no Estado, que concentra apenas 11% dos bovinos confinados do Brasil, contra 21% de Mato Grosso, segundo o site Campo Grande News.

Além disso, a entressafra tem contribuído para a redução da qualidade e quantidade das pastagens, levando a uma menor oferta de gado terminado.

Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), destaca que os lotes de confinamento só devem chegar ao mercado em outubro e novembro, o que pode provocar uma queda nos preços. No entanto, Melo acredita que o mercado permanecerá pressionado pela oferta limitada de animais.

A arroba da vaca também registrou valorização, passando de R$ 186,35 em junho para R$ 230,33, um aumento de 23,60%. No mercado de reposição, o cenário é de baixa liquidez, com os produtores aguardando melhores condições climáticas para investir na reposição de rebanho, o que pressionou para baixo as cotações de diversas categorias de bovinos.

Fonte: MS Todo Dia

Você também pode gostar de ler

X