O volume de recursos disponíveis para pequenos produtores rurais no Plano Safra da Agricultura Familiar para Mato Grosso do Sul terá um aumento de 44% neste ano em comparação com o ano anterior.
O programa, criado para fortalecer a agricultura familiar no estado, promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos pequenos produtores rurais com condições diferenciadas de financiamento, oferece juros baixos variando de 0,5% a 3% ao ano e prazos estendidos. Ele também prevê bônus para quem adotar medidas ambientalmente sustentáveis.
Em 2023, foram realizadas 6.332 operações de crédito nas diversas linhas do Plano Safra da Agricultura Familiar no Estado, totalizando R$ 346 milhões. Para a nova safra, o volume disponibilizado é de R$ 500 milhões, representando um acréscimo de 44% em relação ao total liberado no ano passado.
O Plano foi anunciado na segunda-feira (16), no auditório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em Campo Grande. O evento contou com a presença de representantes dos Governos Federal e Estadual, deputados, sindicalistas e lideranças de assentamentos e organizações rurais.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, considerou o plano "amplo e abrangente", destacando sua capacidade de atender às demandas e desafios do setor no Estado.
"O que os produtores da Agricultura Familiar queriam era recursos. O Governo disponibilizou meio bilhão de reais; linhas de crédito competitivas, os juros estão baixos, em alguns casos ficam aquém da inflação; os prazos estão longos, e tem fundo garantidor para avalizar o financiamento e o produtor sair do banco com uma resposta positiva. Agora, espero que os bancos sejam tão rápidos na liberação dos financiamentos quanto foram as falas dos representantes dos bancos que estiveram aqui", brincou o secretário.
O secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Vanderley Ziger, detalhou o Plano e desafiou bancos e instituições de apoio a garantir que todo o valor disponibilizado seja contratado. Ziger explicou que ajustes foram feitos para facilitar a contratação dos recursos pelos produtores, incluindo a criação de três fundos garantidores: um operacionalizado pelo Sebrae, outro que dá garantia às operações de crédito e um terceiro que avaliza investimentos.
Os juros, em geral, giram em torno de 3% ao ano no caso de produção de alimentos, podendo chegar a 2% se o agricultor adotar práticas sustentáveis na lavoura. Uma novidade para este ano é o Pronaf Florestas Produtivas, que incentiva a transformação de áreas degradadas em lavouras de silvicultura. Esta linha de crédito tem um limite máximo de R$ 100 mil por operação, taxa de 3% ao ano, carência de 12 anos para começar a pagar e prazo de 20 anos para quitar o empréstimo.
Durante o evento, foram assinados créditos de custeio com agricultores familiares de Nioaque e Glória de Dourados, além de termos de cooperação técnica com o Sebrae, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e uma empresa que irá trabalhar no credenciamento dos interessados em adquirir o crédito agrícola.
Fonte: MS Todo Dia
Foto: Assessoria
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