Menos de um terço dos adolescentes retorna para completar vacina da dengue em MS

Adesão à segunda dose da vacina contra a dengue em Mato Grosso do Sul fica abaixo do esperado enquanto o estado enfrenta alta transmissão da doença

Imagem de compartilhamento para o artigo Menos de um terço dos adolescentes retorna para completar vacina da dengue em MS da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Dados preliminares do Programa Nacional de Imunizações (PNI) revelam que a vacinação contra a dengue em Mato Grosso do Sul está longe do ideal. Das 173 mil doses recebidas, apenas 66,7 mil foram aplicadas como primeira dose, e pouco mais de 21,5 mil adolescentes completaram o esquema vacinal com a segunda dose, uma adesão abaixo do esperado.

O cenário se repete ao nível nacional. Em 2024, o Brasil registrou 2,2 milhões de primeiras doses da vacina aplicadas, mas apenas 636 mil pessoas retornaram para a segunda dose, resultando em uma adesão de menos de 50%.

A vacinação é destinada a adolescentes de 10 a 14 anos, grupo considerado de alto risco para hospitalizações pela doença.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destacou a importância de conscientizar os pais sobre a vacinação.

“Selecionamos a faixa etária com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não frequentar os serviços de saúde regularmente. Os pais e responsáveis precisam levar os adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e responsabilidade.”

A vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela primeira vez em 2024, focando áreas de alta transmissão nos últimos dez anos.

Apesar do aumento dos casos de dengue em todo o mundo, agravado pelas mudanças climáticas, a adesão à vacinação entre adolescentes ainda é baixa.

Os critérios para distribuição das doses foram definidos com base em recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Municípios com alta transmissão e população superior a 100 mil habitantes foram priorizados, considerando também os surtos recentes da doença.

Fonte: MS Todo Dia/CG News

Você também pode gostar de ler

X