Polícia Civil prende mulher por perseguição e ameaças a ex-companheira em Paranaíba

Ação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e o GOE de São Paulo desmantela rede de perseguição que fez ao menos 15 vítimas

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Na última segunda-feira (30), a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher de Paranaíba (DAM), prendeu preventivamente uma mulher de 35 anos, residente em São José do Rio Preto, São Paulo.

A operação, que contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de São Paulo (GOE), incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

A prisão é resultado de uma investigação que identificou pelo menos 15 vítimas perseguidas pela suspeita ao longo de dois anos.

A principal vítima, ex-companheira da suspeita, se mudou para Paranaíba após o término do relacionamento, mas continuou sendo alvo de constantes ameaças e perseguições.

Entre as ações da investigada, está a denúncia falsa de que um "estuprador de crianças" estaria agindo na cidade, o que gerou uma investigação, posteriormente considerada improcedente.

As investigações revelaram que a mulher utilizava chips de telefone registrados em nome de terceiros, incluindo as próprias vítimas, para realizar as perseguições.

Ela também criava perfis falsos em redes sociais, como Facebook, WhatsApp e Instagram, para intimidar e difamar suas vítimas. Além disso, a suspeita fez denúncias caluniosas à Ouvidoria do Ministério Público, acusando falsamente as vítimas de crimes graves.

Entre as táticas de perseguição, estavam o envio de pedidos falsos de entrega de alimentos para as casas das vítimas, a publicação de conteúdos ofensivos nas redes sociais e a disseminação de informações falsas sobre mortes em suas famílias. Em um dos casos mais extremos, a investigada chegou a acionar uma funerária para notificar um falso óbito.

Diante da gravidade dos atos e para garantir a ordem pública, a Justiça autorizou a prisão preventiva da mulher. Após ser detida, a suspeita optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.

Fonte: MS Todo Dia

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