Operação Piracema: PMA apreende armas e pescado em Coxim

Fiscalização ambiental resulta na apreensão de armas de fogo e pescado irregular na região do Barro Branco

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) apreendeu armas e pescado irregular em Coxim, no domingo (17). A apreensão ocorreu durante uma operação de fiscalização em diversos ranchos de pesca na região do Barro Branco, às margens do Rio Jauru, no município. A ação faz parte da Operação Piracema, que visa combater a pesca predatória durante o período de defeso.

Durante a vistoria em um dos ranchos, os policiais encontraram um freezer contendo dois exemplares de pescado da espécie pintado, totalizando 17 kg. Os peixes apresentavam sinais de captura com petrecho proibido, como redes de pesca. Além disso, um dos peixes media 82 centímetros, abaixo do tamanho mínimo permitido pela legislação ambiental vigente.

No interior do rancho, a equipe localizou três espingardas, sendo uma de calibre 28 e duas de calibre 32, com uma delas apresentando numeração adulterada, além de 119 cartuchos. O rancho estava desabitado no momento da vistoria.

Ao entrarem em contato telefônico com o proprietário, este informou que não utilizava o local há cerca de dois anos, mas que, no dia anterior, havia recebido um pedido de um vizinho para guardar um freezer e alguns objetos no rancho. Após identificar o vizinho, os policiais dirigiram-se até o rancho do suspeito. Inicialmente, ele negou envolvimento com as armas e o pescado, mas, após ser confrontado, admitiu ser o responsável.

Diante dos fatos, o homem foi autuado com uma multa administrativa no valor de R$ 2.740,00 por praticar pesca predatória durante o período de defeso. Ele também foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Coxim, juntamente com o pescado e as armas apreendidas, para responder pelos crimes de pesca predatória e posse ilegal de arma de fogo, pois não possuía documentação das armas.

A prática da pesca predatória é um crime ambiental previsto na Lei Federal nº 9.605/1998, com penas que variam de um a três anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de pescado irregular.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Assessoria 

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