Plano de assassinato contra Lula e Alckmin tinha data marcada: 15 de dezembro de 2022, revela PF

De acordo com a PF, a organização criminosa detalhou um plano operacional que incluía o uso de "armamentos extremamente letais, bem como artefatos explosivos ou envenenamento"

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A Polícia Federal (PF) revelou nesta segunda-feira (18) que o dia 15 de dezembro de 2022 foi a data planejada por uma organização criminosa para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin. Naquela data, Lula estava em São Paulo, participando de um evento com catadores de materiais recicláveis, enquanto Alckmin se reunia com governadores em Brasília.

Segundo a PF, três dias antes, em 12 de dezembro, diversos locais da capital federal foram alvo de atentados por um grupo que, por vários dias, permaneceu acampado em frente ao Quartel General do Exército, solicitando apoio militar para impedir o retorno de Lula à Presidência. Posteriormente, em 24 de dezembro, integrantes desse grupo colocaram uma bomba em um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília.

As investigações iniciais indicavam uma conexão entre esses ataques, e a Operação Contragolpe, deflagrada hoje, busca determinar se os planos para assassinar Lula e Alckmin estão também vinculados aos eventos de 12 e 24 de dezembro.

De acordo com a PF, a organização criminosa detalhou um plano operacional que incluía o uso de "armamentos extremamente letais, bem como artefatos explosivos ou envenenamento".

Lula em São Paulo; Alckmin em Brasília

No dia 15 de dezembro de 2022, Lula estava em São Paulo, no Armazém do Campo, participando da 9ª edição da Expocatadores, um evento com catadores de materiais recicláveis. A Expocatadores reuniu entidades internacionais, representantes do cooperativismo solidário e cerca de mil catadores do Brasil, além de participantes do Chile, Argentina, Colômbia e Panamá.

Ao mesmo tempo, Geraldo Alckmin participava do evento Pacto pela Aprendizagem, promovido pelo movimento Todos pela Educação e pela Unesco, no B Hotel, em Brasília, juntamente com diversos governadores.

A PF continua as investigações para identificar todos os envolvidos e evitar novas ameaças à segurança nacional.

Fonte: MS Todo Dia/Agência Brasil
Foto: Agência Brasil 

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