Taxa de desemprego em Mato Grosso do Sul cai para 3,4% e atinge 4ª menor do Brasil

Estado registra pleno emprego e aumento histórico de ocupação no setor privado, aponta IBGE

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A taxa de desemprego em Mato Grosso do Sul recuou para 3,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, conforme a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE. O índice é o menor já registrado para o período e o segundo menor de toda a série histórica, iniciada em 2012, superado apenas pelo 4º trimestre de 2022 (3,3%). No trimestre anterior, a taxa era de 3,8%.

Com esse desempenho, Mato Grosso do Sul obteve a 4ª menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina.

O Estado consolidou sua posição como destaque no mercado de trabalho brasileiro. A população ocupada alcançou 1,447 milhão de pessoas, com um nível de ocupação — percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade ativa — de 64,2%, o 4º maior do Brasil. O número de pessoas desocupadas caiu para 52 mil.

No setor privado, o número de empregados atingiu 757 mil, um novo recorde da série histórica. Destes, 585 mil possuem carteira assinada, configurando também um patamar inédito. No setor público, 209 mil trabalhadores estão empregados.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, atribui os resultados às políticas de qualificação profissional e à expansão de empreendimentos no Estado. "Estamos em condição de pleno emprego e focados nas crescentes demandas dos empreendimentos que estão se instalando no Estado. Para agregar à nossa força de trabalho, os desalentados e informais, estamos com uma força-tarefa na qualificação profissional, por meio do MSQualifica", afirmou Verruck.

O MSQualifica, desenvolvido pela Semadesc em parceria com a Funtrab e instituições como Senac, Senai e Senar, busca ampliar a inclusão no mercado formal de trabalho por meio de capacitações específicas.

Sete setores econômicos apresentaram aumento no número de ocupados em relação ao ano anterior, com destaque para Agropecuária, Construção, Comércio, Transporte, Alojamento e Serviços Domésticos. O setor de Comércio alcançou 294 mil trabalhadores, o maior número já registrado.

Além disso, 295 mil pessoas trabalham por conta própria em Mato Grosso do Sul, enquanto os trabalhadores domésticos somam 98 mil. O Estado registra 75 mil empregadores e uma taxa de informalidade de 32,1%, representando cerca de 46 mil trabalhadores.

O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 3.384 no trimestre, uma alta de 1,48% em relação ao trimestre anterior, mas com queda de 2,58% na comparação anual. Já a massa de rendimentos chegou a R$ 4,851 bilhões, aumento de 2,64% no trimestre, mas com retração de 1,84% em relação ao mesmo período de 2023.

Apesar dos avanços no emprego e na ocupação, o desafio de reduzir a informalidade e a perda do poder de compra no rendimento médio anual permanecem. No entanto, os esforços em qualificação profissional e atração de investimentos demonstram o compromisso do Estado em consolidar os avanços no mercado de trabalho.

Fonte: MS Todo Dia

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