Justiça decide o destino de mãe e padrasto acusados da morte da menina Sophia

A pequena Sophia O'Campo morreu no dia 26 de janeiro de 2023 aos 2 anos; padrasto e mãe são suspeitos do crime

Imagem de compartilhamento para o artigo Justiça decide o destino de mãe e padrasto acusados da morte da menina Sophia da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Começou nesta quarta-feira (4) o julgamento de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano, acusados pela morte de Sophia O'Campo, de apenas 2 anos, ocorrida em janeiro de 2023. O julgamento, que deve se estender até quinta-feira (5), ocorre em júri popular em Campo Grande, com ambos os réus respondendo por homicídio qualificado, sendo que Christian também é acusado de estupro e Stephanie por omissão de socorro.

O número de testemunhas foi reduzido de 12 para 10, o que impacta na duração do julgamento. As testemunhas começaram a ser ouvidas ainda na manhã de hoje, com destaque para o depoimento de um investigador de polícia, um médico legista e uma médica.

Além disso, duas testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), também prestam depoimento, seguidas por testemunhas de defesa de Stephanie.

A expectativa é que os réus sejam ouvidos ainda hoje, e o julgamento siga com a oitiva de mais testemunhas de defesa de Christian à tarde. Os réus deverão ser interrogados logo após, o que pode fazer com que o julgamento se estenda até a noite.

No segundo dia de julgamento, estão previstas as falas de acusação e defesa, com ambos os lados apresentando seus argumentos. O julgamento será encerrado com a votação dos quesitos e a sentença.

O caso Sophia

A pequena Sophia O'Campo morreu no dia 26 de janeiro de 2023. A mãe da criança a levou sem vida à UPA do Bairro Coronel Antonino, afirmando que já sabia que a menina estava morta antes de buscar atendimento médico.

O laudo de necropsia, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), confirmou que a causa da morte foi um traumatismo na coluna cervical, que evoluiu para acúmulo de sangue entre o pulmão e a parede torácica. O documento também apontou que Sophia havia sido estuprada.

As idas frequentes de Sophia a unidades de saúde também foram registradas. O prontuário médico da menina indicou 30 atendimentos médicos em unidades de saúde de Campo Grande, incluindo uma fratura na tíbia. Esses atendimentos, no entanto, não evitaram a tragédia que culminou na morte da criança.

Fonte: MS Todo Dia
Foto: Reprodução

Você também pode gostar de ler