Terra de oportunidades e crescimento econômico, Mato Grosso do Sul tem atraído cada vez mais trabalhadores de outras regiões do País. O setor de papel, celulose e florestas plantadas, concentrado na região Leste, é um dos principais responsáveis pela geração de empregos.
De acordo com o SIGA-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), ligado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), a cadeia produtiva florestal gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos.
O estado, que abriga o maior parque industrial de base florestal do Brasil, também oferece o terceiro maior salário médio nacional, de aproximadamente R$ 3,4 mil.
O piauiense Eduardo de Castro Nunes é um exemplo vivo desse cenário promissor. Em 2024, ele deixou Matões, no Maranhão, em busca de melhores condições de vida no Mato Grosso do Sul. Hoje, aos 20 anos, trabalha no cultivo de florestas em Ribas do Rio Pardo, na região conhecida como Vale da Celulose.
"Eu vim para Mato Grosso do Sul atrás de emprego, pois tinha uma vida muito sofrida, sem perspectiva. Aqui, encontrei uma oportunidade de crescimento", relata Eduardo, que começou como ajudante de floresta e hoje é operador de trator.
O estado vive um momento de expansão com grandes projetos. O Projeto Cerrado, da Suzano, gerou mais de 10 mil empregos durante a construção e emprega 3 mil trabalhadores em atividades industriais e logísticas. Já o Projeto Sucuriú, da Arauco, deve criar cerca de 14 mil vagas no auge das obras.
Para Esaú Rodrigues de Aguiar Neto, secretário-executivo da Semadesc, o estado está em destaque nacional em investimento público e crescimento econômico.
"Oferecemos diversas oportunidades de emprego e qualificação, atraindo pessoas de todo o Brasil", afirma. Desde 2024, mais de 270 mil vagas em cursos de qualificação foram abertas, com novas previstas para 2025.
Além de trabalho, Eduardo encontrou o amor no Mato Grosso do Sul. Ele e a estudante corumbaense Lauriana Souza Pereira, de 26 anos, vivem uma história de troca cultural e sonhos compartilhados.
Lauriana, que cursa Turismo na UEMS, inspira-se nas ricas manifestações culturais de Corumbá, como o Banho de São João e o Carnaval, para trilhar sua carreira na área de eventos.
Enquanto Lauriana vislumbra um futuro no turismo, Eduardo sonha com os estudos em Geografia ou Física, alimentando um antigo interesse pela Física Quântica. "É um sonho de infância", revela o jovem, que já se considera sul-mato-grossense de coração.
Mato Grosso do Sul segue transformando vidas, consolidando-se como um celeiro de oportunidades em meio ao crescimento econômico e à diversidade cultural.
Fonte: MS Todo Dia
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