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Polícia prende quatro suspeitos de explorar sexualmente mulheres em Aparecida do Taboado

Grupo mantinha vítimas em cárcere privado e pode estar envolvido em homicídio

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Quatro pessoas foram presas sob suspeita de integrarem uma organização criminosa que explorava sexualmente mulheres em Aparecida do Taboado. O grupo também atuava em outras três cidades do interior de São Paulo: Auriflama, Catanduva e Pereira Barreto. Uma pessoa segue foragida.  

As investigações apontam que as vítimas, mulheres entre 18 e 25 anos em situação de vulnerabilidade social, eram atraídas por falsas promessas de trabalho em quatro boates pertencentes ao mesmo proprietário. No entanto, ao chegarem, eram submetidas a controle psicológico e físico, impedidas de sair dos estabelecimentos e até privadas de alimentação.  

Os crimes investigados incluem organização criminosa, favorecimento da prostituição, cárcere privado, estupro e homicídio. Dez mulheres já foram identificadas pela polícia como vítimas.  

Na segunda-feira (24), a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão nas boates, onde encontrou drogas, armas, celulares e cadernos de contabilidade que detalhavam dívidas das vítimas com os administradores dos locais. Os estabelecimentos foram fechados por determinação judicial.  

Morte suspeita

As investigações começaram no mês passado, após a morte de uma jovem de 19 anos em uma das boates de Auriflama. A vítima foi encontrada enforcada e, inicialmente, o caso foi tratado como suicídio. Porém, depoimentos conflitantes e um pedido de socorro feito à avó da jovem dias antes levaram a polícia a tratar a morte como homicídio ou induzimento ao suicídio.  

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A delegada responsável pelo caso, Caroline Baltes, explicou que as mulheres eram trancadas nos estabelecimentos e impedidas de sair. “Quando tentavam fugir pulando o muro ou até mesmo comprar alimentos, eram perseguidas, agredidas e levadas de volta”, relatou.  

Além da exploração sexual, as vítimas também eram induzidas ou forçadas a consumir drogas vendidas pelos administradores das boates, acumulando dívidas que as mantinham presas ao esquema. O caso segue sob investigação.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: Divulgação

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