Rio Taquari se aproxima da cota de emergência e preocupa autoridades por risco de transbordamento

Nível do rio já chega a 4,53 metros em Coxim; previsão de mais chuva mantém risco de alagamentos em áreas ribeirinhas

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O Rio Taquari segue em situação crítica e corre risco de transbordar em regiões do Pantanal sul-mato-grossense. De acordo com o boletim da Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), divulgado nesta sexta-feira (4), o nível do rio atingiu 436 centímetros em Coxim, bem acima da média histórica para o mês de abril, que é de 189 centímetros.

O alerta foi acionado ainda em 18 de março, quando o rio atingiu 402 cm, e desde então o nível não para de subir. Nas últimas 24 horas, o Taquari chegou a registrar 453 centímetros, se aproximando da cota de emergência de 500 cm, limite que, se ultrapassado, representa alto risco de alagamentos em áreas ribeirinhas.

A elevação contínua do nível do rio é causada pelas chuvas frequentes nas últimas semanas e pode se agravar nos próximos dias. A previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) indica a ocorrência de chuvas fracas a moderadas nesta sexta-feira, com chance de pancadas intensas em pontos isolados, devido à combinação de uma frente fria com um cavado atmosférico.

Além disso, um alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgado nesta sexta-feira (4) colocou 50 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul sob aviso de chuvas intensas e queda de temperatura. O município de Coxim, onde está o Rio Taquari, está dentro da área de risco. O alerta é válido até as 10h de sábado (5).

Enquanto o Taquari preocupa, outros rios seguem sob observação, mas ainda dentro da normalidade ou em alerta moderado. O Rio Paraguai, em Ladário, marcou 291 cm, e o Rio Aquidauana atingiu 188 cm.

O Imasul realiza o monitoramento diário de 14 estações telemétricas espalhadas pelo estado. A Defesa Civil reforça o alerta para as populações ribeirinhas e recomenda atenção redobrada em áreas próximas às margens dos rios, especialmente durante os períodos de instabilidade climática.

Foto: Sidney Assis/Arquivo

Fonte: MS Todo Dia

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