Coxim registra terceiro golpe em quatro dias com criminosos se passando por advogados

Idoso perdeu R$ 12,3 mil ao acreditar que conversava com seu defensor durante live; Polícia Civil investiga série de estelionatos virtuais

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Em menos de uma semana, a cidade de Coxim registrou o terceiro caso de golpe envolvendo pessoas que se passam por advogados, com prejuízos que já somam mais de R$ 21 mil. O caso mais recente foi registrado no final da manhã desta terça-feira (8), quando um homem de 67 anos procurou a Delegacia de Polícia Civil após ser enganado e perder R$ 12.300,00.

Segundo o relato da vítima, o golpe ocorreu na segunda-feira (7), enquanto ele assistia a uma live na internet. Durante a transmissão, apareceu a imagem de seu advogado, o que levou o idoso a acreditar que estava realmente interagindo com ele.

A partir daí, passou a receber instruções por um número com prefixo (67), para acessar o aplicativo do banco e realizar transferências.

Conforme orientação do golpista, o idoso transferiu R$ 5.000,00 para uma mulher com conta no Bradesco, e em seguida, mais R$ 7.300,00 para outra conta, totalizando o prejuízo. Após as transações, a comunicação foi encerrada e a vítima percebeu ter sido enganada.

Outros casos

Na segunda-feira (7), outro morador de Coxim também foi vítima de um golpe semelhante, desta vez aplicado via WhatsApp. O golpista usava a foto do advogado da vítima no perfil e alegava que ela havia vencido uma ação judicial.

Em seguida, um segundo criminoso, se passando por um promotor de Justiça, fez uma videochamada e orientou o pagamento de supostas guias. Foram feitas três transferências via PIX, somando R$ 6.356,00. O morador optou por não representar criminalmente neste momento.

Já na sexta-feira (4), um homem de 47 anos procurou a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim após também cair em um golpe similar. O estelionatário se passou por seu advogado e solicitou transferências para liberar supostos créditos judiciais.

A vítima fez dois pagamentos, de R$ 1.230,00 e R$ 1.160,00, totalizando R$ 2.390,00. Ele só percebeu a fraude depois, pois não tinha acesso direto ao aplicativo do banco.

Fonte: MS Todo Dia

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