Safra 2024/2025: produção de soja em MS deve crescer quase 19% e chegar a 14,6 milhões de toneladas

Apesar de estiagem, produtividade média aumentou e colheita já passou de 96% da área plantada no estado

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A produção de soja em Mato Grosso do Sul deve atingir 14,6 milhões de toneladas na safra 2024/2025, o que representa um aumento de 18,9% em comparação com o ciclo anterior. Os dados são do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga), coordenado pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MS).

Até o dia 4 de abril, a colheita já havia alcançado 96,4% da área plantada, o equivalente a cerca de 4,3 milhões de hectares. A área total cultivada nesta safra foi de 4,5 milhões de hectares, um crescimento de 6,8% em relação à safra anterior.

A produtividade média foi revisada para 54,4 sacas por hectare, índice 11,4% superior ao registrado na última temporada. A região sul do estado lidera a colheita, com 97,5% da área já colhida, seguida pelas regiões centro (96,8%) e norte (91,2%).

Mesmo com o bom desempenho, cerca de 2,3 milhões de hectares — o equivalente a 52% da área plantada — sofreram com estresse hídrico, devido à escassez de chuvas entre os meses de dezembro e janeiro, período decisivo para o enchimento de grãos. Ainda assim, a avaliação técnica aponta que 48,2% das lavouras estão em boas condições, 28,2% em condição regular e 23,6% em condição ruim.

A estimativa de produção tem como base uma amostragem de 10,7% da área plantada. A Aprosoja afirma que os dados finais da safra serão divulgados após a conclusão da colheita, com expectativa de ampliar a amostragem para 30% das áreas cultivadas, utilizando análises por sensoriamento remoto.

Paralelamente, o plantio do milho segunda safra já alcançou 97,4% da área prevista, de 2,1 milhões de hectares. A previsão é de uma colheita de 10,2 milhões de toneladas, 20,6% a mais que na safra passada, com uma produtividade estimada de 80,8 sacas por hectare.

Técnicos alertam para os riscos de perdas no milho devido à estiagem prevista entre abril e junho, com maior impacto esperado nas regiões oeste e sudeste do estado.

Fonte: MS Todo Dia

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