Quinto caso de morcego com raiva é confirmado em Campo Grande neste ano

A informação foi divulgada por meio das redes sociais do órgão municipal, que alertou a população para a importância de adotar medidas de precaução, mas sem pânico

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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo Grande confirmou, nesta terça-feira (22), o quinto caso de morcego infectado com o vírus da raiva registrado neste ano na capital sul-mato-grossense. A informação foi divulgada por meio das redes sociais do órgão municipal, que alertou a população para a importância de adotar medidas de precaução, mas sem pânico.

A região exata onde o animal foi encontrado não foi informada. Em vídeo publicado nas redes sociais, a médica veterinária Maria Aparecida Conche Cunha, do CCZ, esclareceu que o principal objetivo do comunicado é orientar os moradores sobre como agir ao se depararem com um morcego em comportamento anormal — como caído no chão ou voando durante o dia, o que não é comum para a espécie.

“A principal orientação é jamais encostar ou entrar em contato com o animal. O ideal é tentar isolá-lo para evitar que outros animais ou pessoas se aproximem”, explicou a veterinária.

O CCZ também reforçou que não realiza capturas de morcegos em locais altos nem oferece serviços de desalojamento ou higienização de ambientes onde há presença desses animais.

Além das orientações, o órgão lembrou que os morcegos são protegidos por lei federal (nº 9.605/1998), e sua eliminação indiscriminada configura crime ambiental. Por isso, qualquer ação deve seguir as recomendações dos órgãos ambientais e de saúde pública.

Segundo a veterinária, nas áreas urbanas os morcegos geralmente se alimentam de frutas e insetos e não representam ameaça direta à população. "Eles não têm hábito de atacar pessoas, e sua presença, por si só, não é motivo para alarde", completou.

A confirmação do novo caso serve como alerta para que a população esteja atenta, especialmente com animais de estimação que possam ter contato com morcegos. Em situações suspeitas, é fundamental acionar o CCZ para avaliação e, se necessário, coleta do animal para análise laboratorial.

Fonte: Jornal MS Todo Dia 

Foto: MS Todo Dia

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