Rosângela Marçal reúne mais 100 pessoas em Costa Rica para falar de violência contra as mulheres na política

A ação aconteceu na última segunda-feira (30), mas só foi divulgada hoje pela Casa de Leis

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A Câmara de Vereadores de Costa Rica por meio das vereadoras prof. Me. Manuelina Martins e Rosângela Marçal, promoveu uma palestra para discutir a violência contra as mulheres na política, a chamada violência política de gênero ministrada pelo professor de direito eleitoral e servidor público do TER-MS, Marcelo José de Souza.

A ação aconteceu na última segunda-feira (30), mas só foi divulgada hoje pela Casa de Leis.

Para dar abertura a palestra foi composta a mesa com as seguintes autoridades, o presidente da Câmara, Ailton Amorim, a vice-presidente Rosângela Marçal, o 1º secretário Averaldo Barbosa, a 2ª secretária Prof. Me. Maunelina Martins, o juiz da 1ª Vara de Costa Rica, Francisco Soliman, a juíza da 2ª Vara Cível, Laísa Marcolini, a defensora pública, Ktherine Alzira Avellán Neves, a secretária de Políticas Públicas Márcia Alves e a secretária de Assistência Social Evair Gomes que fizeram uma breve explanação sobre o tema.  

A presidente da Comissão Permanente de Educação, Assistência Social e Políticas Públicas para as Mulheres da Câmara, professora Manuelina, agradeceu a todos os presentes e destacou em especial a participação do juiz Dr. Francisco Soliman.

“Nossos agradecimentos ao Dr. Francisco pela sugestão da palestra e pela indicação do professor Marcelo. Ela destacou que a comunidade se beneficia enormemente da colaboração entre os poderes constituídos. “É encorajador ver esta Casa de Leis cheia com a participação do público, discutindo essa temática. Nosso objetivo é ter muitas mulheres candidatas e ocupando esses assentos”, disse a vereadora.

A vice-presidente do parlamento, Rosângela Marçal, destacou que discutir a violência de gênero ainda é um tabu. Ela ressalta que as mulheres buscam seu espaço e enfrentam muita rejeição, tanto dentro quanto fora da classe política. No entanto, ela enfatiza que as mulheres têm os mesmos direitos que os homens. “Estamos aqui para sermos parceiras e buscar essa união para eliminar as desigualdades de gênero”, afirma Rosângela.

Palestra

Para discutir a violência política de gênero, foi convidado o professor de direito eleitoral e servidor público do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, há 25 anos, Marcelo José de Souza, que abordou o assunto de forma dinâmica interagindo com o público presente.

Entre os assuntos apresentados, Souza falou como a violência política de gênero afeta de forma significativa a participação das mulheres na política brasileira, destacando índices no país e no Estado. Mulheres negras, indígenas, LGBTQIA+ e deficientes são ainda mais propensas a sofrerem formas de violência política mais agravadas, sendo divididas em cinco categorias: patrimonial, simbólica, sexual, psicológica e física.

“A participação das mulheres na política é de extrema importância para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. As mulheres representam mais da metade da população brasileira e, portanto, é fundamental que elas tenham voz e representatividade nas decisões políticas que afetam suas vidas. Além disso, sua presença pode trazer novas perspectivas e soluções para problemas que afetam a sociedade como um todo. A história da participação feminina na política brasileira é marcada por lutas e conquistas importantes, como o direito ao voto e a eleição de mulheres para cargos políticos em diferentes esferas. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade de gênero na política e combater a violência política de gênero. É importante que as mulheres sejam encorajadas e apoiadas a participar da política, seja como eleitoras, candidatas ou líderes políticas, para que possam contribuir para a construção de um país mais justo e democrático”, destacou Marcelo.

Para a estudante do 2º ano C da Escola Estadual Santos Dumont, Lívia Furquim de Moraes, debater a participação feminina na política é de suma importância. Ela observa que muitas mulheres não se envolvem na política devido à falta de incentivo. “Muitas vezes, o apoio da família e da sociedade é pequeno. As mulheres são frequentemente incentivadas a se verem apenas como mães e donas de casa, em vez de serem reconhecidas por seu potencial para administrar não apenas suas casas e famílias, mas também para governar uma cidade, um estado ou um país”, explica Lívia.

Estiveram presentes também no evento, os vereadores Waldomiro Bocalan e Evaldo Paulino, o subsecretário de Desenvolvimento Airton Ruiz, a subsecretária de Governo Angélica Clemente, o padre Ivanildo Júnior, o policial aposentado Esteban Palácios, o presidente do partido Republicanos Claudiney Montani, professores e alunos da Escola Estadual Santos Dumont do 2º ano C e D, servidores públicos e comunidade em geral.

Foto: Fabrizzio - ASSECOM/CMR

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