Moradora de Costa Rica pede quebra de decoro e afastamento de vereador por ameaçar presidente da Câmara Municipal

Juvenal nega que tenha contratado alguém para bater na presidente  e diz que vai provar tudo na justiça

Imagem de compartilhamento para o artigo Moradora de Costa Rica pede quebra de decoro e afastamento de vereador por ameaçar presidente da Câmara Municipal da MS Todo dia

Compartilhe:

Ícone Compartilhar no Whatsapp Ícone Compartilhar no Twitter Ícone Compartilhar por e-mail

Após tomar conhecimento de que a vereadora de presidente da Câmara Municipal, Rosângela Marçal teria sido ameaçada de agressão pelo vereador Juvenal da Farmácia, Rubia Shimidt moradora de Costa Rica, entrou com pedido de falta de decoro parlamentar contra o vereador. 

A falta de decoro, por outro lado, se refere ao comportamento oposto, ou seja, agir sem respeito, dignidade e compostura em situações onde esta é adequada.
Rubia é conhecida na cidade por levantar a pauta de violência contra mulheres.

“Ele ameaçou contratar mulher para bater na Rosângela, agiu com falta de ética, ele como vereador, representante do povo, não devia nunca fazer isso contra uma mulher. Sou contra isso, vindo de um vereador”, disse Rubia.
A vereadora Rosângela já havia registrado um boletim de ocorrência e processou o parlamentar. A tramitação do processo seguia sob segredo de justiça. 

“Foram várias discussões calorosas, no fim delas, acabam sendo todas resolvidas, passamos com muita clareza os trabalhos dessa casa, com muita transparência. Registrei um boletim de ocorrência, por ele falar que ia contratar uma mulher para me bater. Ele não poderia, por ser homem. Ele trouxe essa fala na tribuna e eu rebati. Dei o direito de resposta para ele. Tivemos pessoas do meu partido que ingressaram processo, pedindo quebra de decoro e afastamento do vereador”, disse a parlamentar.
Versão de Juvenal

O MS Todo Dia procurou o vereador na manhã desta terça-feira (21), ele não quis falar sobre o caso.

“Estamos no período eleitoral e não posso usar mídias paga pela Câmara, para promoção pessoal não devo nada, vai ser esclarecido na justiça”, disse o parlamentar.

Ontem (20), o vereador Juvenal utilizou a sessão ordinária para falar do assunto e afirma que não ameaçou agredir a presidente da Casa de Leis.

O caso aconteceu quando ele atuava como secretário de saúde do município. Juvenal disse que teve uma discussão política com a vereadora. 

“Jamais ameacei ela de alguma coisa. A cidadã me denunciou, mas será provado na justiça. Liderei 200 e poucas mulheres na Secretaria de Saúde, tenho maior respeito pelas mulheres. Tivemos discussão política no WhatsApp. Ela entrou com processo e justiça vai provar. Foi feita uma armação, fomos convidados para ir até Barretos, quando cheguei em Cassilândia, tinha três colegas vereadores. Chegamos em Barretos, entramos na sala de reunião. Assessora dela levantou, cochichou na orelha dela. Meu celular começou a tocar, minha família me ligando, pessoal da prefeitura. Sai para atender. Nossa colega vereadora contratou podcast para denegrir minha imagem, ameaçando mulheres. Trabalhei duas vezes, pergunta se faltei com respeito com alguma mulher. Eu não tenho esse costume, fui bem criado. Vereador Everaldo me acusou na última sessão”, disse o vereador.

Ele ressalta que não contrataria ninguém para bater em Rosângela.

“Não fiz isso com minha colega, sempre tratei ela bem. Foi uma montagem. Essa de Barretos, não tinha necessidade dos vereadores irem lá. Foi feita montagem para perder a compostura lá e eles filmarem. Eu não toquei no assunto, voltei para Câmara. Jamais faria isso com qualquer mulher. Eu não ia ameaçar de bater numa colega. Única discussão que tivemos foi discussão política. Falamos de bater politicamente, foi montado coisa para denegrir minha imagem. Liderei mulheres por dois mandatos na secretaria de saúde. Quase 500 mulheres juntando tudo. Confio em Deus e confio na justiça. Eu não ia mencionar isso. Falei para prefeito que não fiz isso.  Deixar mensagem que ouvi do procurador do Ministário Público, vários procurados que participaram de encontros nosso, falou que se vereador ficar terceirizando coisa, devem entrar com ação contra vereadores. A Câmara Municipal que tem que decidir, não podemos ficar terceirizando serviço para o Ministério Público. Eu não devo essas acusações e justiça vai provar. Sempre tratei todos com respeito. Nesse dia ela alterou comigo no WhatsApp, jamais ia fazer isso. Homem que bate em mulher não tem meu aval, nem meu respeito”, disse o vereador.

Fonte: MS Todo Dia

Foto: MS Todo Dia

Você também pode gostar de ler

X