Um casal, sendo uma mulher, de 22 anos, e um homem, de 33, foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver de Sidnei Batista, de 50 anos, em Chapadão do Sul, ocorrido no dia 28 de junho.
A investigação ocorreu através do GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), que prendeu na segunda-feira (1) dois casais, sendo um deles acusado latrocínio e ocultação de cadáver e o outro casal acusado de receptação, já que compraram o veículo que seria de Sidnei..
Conforme informações apuradas pelo site MS Todo Dia junto com autoridades, o corpo de Sidnei estava em estado avançado de decomposição e indicava que havia levado um tiro na cabeça. A vítima estava com pés e mãos amarradas quando foi encontrada em uma plantação de algodão na saída de Chapadão do Sul, sentido Chapadão do Céu-GO.
Além disso, a vítima será sepultada em Mariluz, no Paraná.
O CASO
Um sobrinho da vítima procurou a Delegacia de Chapadão do Sul, falando que no dia 28 a casa do tio teria sido invadida por dois indivíduos encapuzados, que o forçaram a entrar na caminhonete dele, uma Chevrolet S10, e em seguida fugiram.
Diante da gravidade e pela possibilidade de se tratar de um sequestro, o caso foi comunicado ao GARRAS, que deu início aos trabalhos investigativos.
Durante as diligências a caminhonete da vítima teria sido localizada por uma equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar, em frente a uma residência, situada no Bairro Universitário, em Campo Grande.
Com apoio da Perícia Papiloscópica a polícia fez levantamento das impressões digitais no veículo, verificando que, na porta do motorista foi identificado um fragmento de impressão digital pertencente a um dos acusados, que inclusive morava em Chapadão do Sul.
Depois foi descoberto que o carro teria sido escondido no Bairro Universitário, por uma mulher, que foi contratada por R$ 200, para esconder o carro roubado, que seria, seria comprado por um custodiado no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, por R$1 mil e 100 g de cocaína.
Na sede do Garras, o último casal contou que não participou do roubo do veículo, nem tinha conhecimento do paradeiro da vítima, que apenas teria comprado o automóvel roubado do autor do homicídio.
A mulher, onde o carro estava, disse que se encontrou com o casal assassino em uma pousada no Bairro Universitário e os guiou para levar a camionete até o imóvel onde o veículo ficou escondido.
Os investigadores então seguiram com as buscas e prenderam os autores do homicídio em um hotel, no Bairro Universitário.
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Publicado em 19/10/2024 às 12h52 - Por Felipe Dias