Plano de regionalização hospitalar é apresentado em Paranaíba e Cassilândia pelo Governo do Estado

Plano tem como principal objetivo ampliar os procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade nas regiões do interior do Estado

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da Superintendência de Gestão Estratégica e da Assessoria Técnica Médica (ATM), realizou visitas aos municípios de Paranaíba e Cassilândia na última semana para apresentar o Plano de Regionalização Hospitalar.

O plano tem como principal objetivo ampliar os procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade nas regiões do interior do Estado. As visitas começaram no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, em Nova Andradina.

Em Paranaíba, a equipe, liderada pela Superintendente de Gestão Estratégica, Maria Angélica Benetasso, e pelo titular da ATM, Dr. João Ricardo Tognini, visitou o Hospital Psiquiátrico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes e a Santa Casa de Misericórdia.

“Paranaíba é sede de uma microrregião de saúde e desempenha um papel crucial na região leste do Estado. Tivemos uma reunião muito produtiva com a Secretaria Municipal de Saúde e as direções dos hospitais, onde apresentamos nosso plano e ouvimos as demandas das equipes locais”, destacou Maria Angélica Benetasso.

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Em Cassilândia, a equipe técnica visitou a Santa Casa e o Hospital São Lucas. A região, que em breve passará por uma transformação significativa devido à implantação do Projeto Sucuriú, da empresa chilena Arauco, em Inocência, foi outro ponto de foco das discussões.

O projeto, localizado a 50 quilômetros do centro urbano de Inocência, prevê um investimento industrial de aproximadamente R$ 15 bilhões, com capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada por ano.

“Com o aumento populacional previsto pela migração de trabalhadores e suas famílias para a região, é essencial planejarmos uma estratégia hospitalar hierarquizada e integrada a uma rede estadual mais ampla, que tenha a capacidade de atender toda a demanda que surgirá com o desenvolvimento econômico. O Estado fornecerá suporte técnico e financeiro, enquanto as unidades hospitalares se reorganizam para atender a nova demanda”, explicou Benetasso.

Cinturões de Saúde

O plano propõe a criação de "grandes cinturões" regionais que ofereçam atendimentos em dois blocos principais: "cirurgia geral, ortopedia e urologia" e "oftalmologia", permitindo que os pacientes sejam tratados dentro de sua própria região, exceto em casos de alta complexidade.

Para os atendimentos de alta complexidade, o projeto destaca a necessidade de procedimentos endovasculares (neurologia, cardiologia e cirurgias vasculares), assistência a gravidez de alto risco (UTI neonatal) e uma linha de cuidados oncológicos.

“O modelo hierarquizado que propomos fará com que os hospitais de referência assumam a responsabilidade pelos procedimentos de alta complexidade em casos agudos, enquanto pacientes que não necessitam de assistência terciária poderão ser atendidos dentro de sua própria região de saúde”, explicou Dr. João Ricardo Tognini, titular da ATM da SES.

Fonte: MS Todo Dia

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