Rosangela Marçal inicia campanha eleitoral com pé direito e segue lutando pela população de Costa Rica

A Parlamentar inicia o primeiro dia com foco e segue conversando com a população

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Em busca de mais um mandato para seguir um trabalho totalmente voltado para o bem-estar da população de Costa Rica, Rosangela Marçal oficializou a candidatura e inicia o primeiro dia de Campanha Eleitoral nesta sexta-feira (16), com pé direito.

Ela registrou a candidatura no dia 13 de agosto e disse ao MS Todo Dia, que vai percorrer o período de campanha com foco.

“Sigo na campanha firme e forte com muitas expectativas, sempre pensando no melhor pra Costa Rica, hoje dia 16 de agosto 2024 começa mais desafios em minha vida percorrer mais uma eleição esse período é de muito foco, sabedoria e o mais importante Deus no comando de tudo”, disse a candidata.

Rosangela Marçal

Antes de se tornar presidenta da Câmara Municipal de Costa Rica, Rosângela Marçal passou por muitas provações, até se tornar a vereadora que se desdobra pelo povo. Rosangela é conhecida no meio político desde o ano 2000, quando transformou a dor da despedida de dois filhos, em força para lutar pelos direitos da população.

A paixão pela política ela herdou dos pais, a saudosa Neuza Marçal Paes e José da Rocha Paes, conhecido entre os amigos como Zé Arara, 66 anos, que sempre foram colaboradores da política na região.

Ela conversou com o MS Todo Dia e relembrou sua trajetória até se tornar uma das vereadoras mais importantes da cidade. Prestes a completar 47 anos no próximo dia 29 de março, Rosângela encarou duas derrotas até ser eleita como vereadora. A história na política começou quando ela perdeu o filho Denner Stklovic Paes, aos 2 anos de idade. 

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“Ele nasceu em 1997 e no dia 19 de março de 1998, ele faleceu vítima de infecção generalizada. Naquele dia, sofremos bastante. Meus pais sempre apoiaram vereadores parentes nossos na Câmara Municipal. Nesse dia eu fui na Câmara buscar uma ambulância, cheguei lá, meu vereador falou que não podia, que ele ia para Brasília. Naquele dia, meu filho veio a óbito. Sai da Câmara, peguei meu filho com minha mãe, levei ele na Fundação Hospitalar, que ficava na Rua Boiadeira, levamos ele era 10 horas da manhã", conta.

"Chegando lá, internamos ele, o médico fez primeiro atendimento. Ia ficar em observação, mas rapidamente foi internado. Ele foi piorando. O médico foi para Chapadão do Sul, ele foi ficando com mais febre, perdendo os movimentos. Às 20 horas, meu filho faleceu. Naquele momento de desespero, ajoelhei no chão, olhei para cima e prometi que eu ia lutar pelas crianças, jovens e idosos. Eu ia fazer parte da política para ver se era tão difícil cuidar das pessoas”, relembra a vereadora com lágrimas nos olhos. 

Em 2000, Rosângela decidiu ingressar na política e arriscou a primeira candidatura. “As coisas foram acontecendo. Veio ano 2000, apoiamos a campanha do doutor Roberto, Waldeli e Jucão. Ganhamos a eleição. A partir daquela eleição fui me integrando mais.  No ano de 2004, fui candidata a vereadora pelo PFL, tive 88 votos e perdi a eleição, mas não desisti".

"Em 2008 disputei outra eleição, pelo MDB, com 202 votos, fiquei como 3ª suplente. Perdi de novo, mas não desisti. Em 2012, pelo PSB, disputei mais uma, recebi 380 votos, fiquei de 1ª suplente, com compromisso do partido de quem fosse a primeira suplente, assumiria o cargo de vereadora, mas não me atenderam conforme o combinado, fui assumir no último ano de 2016, em abril. Como aquele ano era político, disputei eleição e ganhei com 575 votos.  Naquele ano, eu disputei eleição e ganhei. A partir daí, fiquei como vereadora. Disputei outra eleição em 2020 e fui eleita, com 684 votos”, destaca a vereadora.

Morte do segundo filho

Após ter que conviver com a falta de Denner, a vereadora foi surpreendida novamente e teve que se despedir de mais um filho. Blenner Marçal Paes, morreu aos 19 anos, após fazer um gol durante uma partida de futebol e correr para abraçar o pai, Roberto Paes Barbosa.

“Ele era jogador profissional, atleta do Crec. Estudava engenharia elétrica em Campo Grande. Quando começou a pandemia, com 5 meses faculdade, ele veio no dia 1º de junho ficar comigo. Passear em casa, chegou no dia 1º de junho, ficou dia 2 de junho, no outro dia veio a óbito. Saiu para jogar futebol com o pai, jogou 15 minutos, fez gol, veio de braços abertos para abraçar meu esposo e caiu no campo, teve um mal súbito, falam que foi aneurisma. Eu tinha só os dois e perdi os dois”, chora Rosângela.

A vereadora fez a dor se transformar em força e hoje, ajuda outras mães, que assim como ela, se depararam com a pior despedida que pode existir na vida. “Agora, fico sempre cuidando dos filhos das pessoas, vou cumprir tudo que prometi".

"A promessa que fiz seria que entraria para ver se é tão difícil ajudar o outro, é difícil sim, mas para quem foi eleito, temos que valorizar para que as pessoas se sintam acolhidas em ter o político do seu lado. O cidadão deve ser bem representado. Ajudo com muito orgulho outas mães. Sou referência de autoestima, recebo mensagens de muitas pessoas, até fora do Estado. Hoje o que me move é seguir em frente, servindo as pessoas da melhor forma. Já vi pessoas elogiando minha força”, diz Rosângela.

Encontro com Blenner

Emocionada, ela ressalta que sonha com frequência com o filho mais velho e consegue ser amparada com as palavras que escuta nos encontros.

“Eu sonho com ele, ele falou no sonho que tinha que ser assim, desse jeito, que ele está bem e vai ficar estudando para um dia receber eu e meu marido de braços abertos. Meu filho fala da namorada que ele deixou, ele tinha muito amor por ela”.

Fonte: MS Todo Dia

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